Skip to content

Por que a taxa de juros aumenta a queda no preço dos títulos

HomeEmiliano3793Por que a taxa de juros aumenta a queda no preço dos títulos
26.12.2020

As debêntures, que levaram anos para cair no gosto dos investidores brasileiros, estão perdendo apelo com a queda na taxa básica de juros, a Selic. Os prêmios, que junto com o CDI ou as NTN-Bs, compõem as taxas de remuneração dos papéis, não estão mais compensando a redução nos juros básicos. O conceito de taxa de juros pode ser entendido como o valor do dinheiro no tempo, isto é, o preço que os tomadores de empréstimo pagam aos emprestadores para usarem um dinheiro que não é seu durante um determinado período. Na prática, é uma compensação pelo tempo que o dinheiro ficou emprestado. Mas, resumidamente, os preços atuais desses títulos são determinados pela remuneração que eles pagam; esta, por sua vez, é influenciada pelas expectativas do mercado para as taxas de juros - notadamente a taxa DI - até a data de vencimento de cada título. Estes papéis já pagam uma quantia definida no vencimento. Por outro lado, o aumento do juros afeta o investimento: pois se torna mais rentável comprar títulos públicos de baixo risco do que realizar projetos, que em geral, tem maior risco. A redução de investimento reduz o ritmo de crescimento da economia e isso, por sua vez, reduz a taxa de emprego. O aumento ou queda da taxa básica de juros da economia também reflete no câmbio, principalmente no que se refere ao dólar. Essa relação ocorre no seguinte sentido: quanto maior a taxa de juros, maior o grau de investimentos estrangeiros no país e vice-versa.

03/08/2020

No documento a respeito do veredito, o grupo formado pelos diretores do BC destaca que a trajetória de queda da taxa de juros "encerra 2019 em 4,5% ao ano, permanece nesse patamar ao longo de Por que a taxa Selic ainda é tão alta Com as reformas e a queda da inflação, será possível termos juros mais baixos, ao redor de 5% Por Maílson da Nóbrega - 19 abr 2017, 12h54 03/08/2020 queda de preço menor que o aumento no preço associado com uma queda em igual magnitude no rendimento; os preços dos ativos de longo prazo tendem a ser mais sensíveis às mudanças nas taxas de juros que os de curto prazo; o risco das taxas de juro aumenta em uma proporção decrescente com Isso significa que todos os bancos se baseiam nela para definir as taxas de juros cobradas por empréstimos. Logo, quando há uma queda na Selic, a tendência é de que os bancos e instituições financeiras acompanhem e diminuam as taxas de juros, tornando o crédito mais acessível para a população. Taxa Selic baixa para investimentos Os títulos de dívida pública atraem a atenção de investidores e bancos, já que representam um risco baixo de calote e por conta da taxa Selic costumeiramente alta, traz bom retorno. Para que os bancos possam oferecer crédito ao mercado e ao mesmo tempo ter lucro, suas próprias taxas de juros precisam ser maiores que a taxa Selic.

Se os bancos entenderem que a taxa tabelada não compensa o risco de crédito simplesmente vão parar de emprestar, o que poderia ter um efeito ainda mais desastroso que os juros altos. O avanço do projeto, que foi pautado para votação nesta semana, derrubou as ações dos bancos e também o Ibovespa, em um dia que já não era favorável graças à reação negativa ao balanço do Itaú.

Os títulos são marcados a mercado, ou seja, diariamente refletem as condições às quais estão sendo negociados no mercado secundário. Títulos com vencimento mais longo são mais sensíveis a variações nas taxas de juros. O preço do título é definido pelo valor futuro unitário (exemplo: R$1.000,00) trazido a valor presente. Ou seja Por isso, eu vejo espaço para um juro real no Brasil em torno de 1,5%, o que se traduziria em uma Selic entre 5% e 5,5%", disse Marconi. "Eu acredito que 5% seria o piso para a Selic. Inflação é o aumento dos preços; ou melhor, o efeito de aumento dos preços é chamado de inflação. Por exemplo: pense em um produto que em janeiro de determinado ano custava R$ 100,00 e em dezembro passou a custar R$ 105,00; a inflação no período foi de 5%, justamente a variação do preço do produto. No caso dos títulos prefixados, porém, é preciso atenção. Todos os títulos são vendidos a preço de mercado, e os preços dos prefixados flutuam bastante. Durante um ciclo de queda de juros, os preços dos prefixados tendem a subir. Do contrário, nos ciclos de alta, tendem a cair.

Na próxima quarta-feira (5), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve cortar novamente a taxa de juros no país, para 2,0% ao ano. É isso, pelo menos, o que indica a maioria dos economistas de mercado segundo o Boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pela manhã, em um

17 Jul 2019 Segundo ele, toda vez que os EUA aumenta a taxa de juros, mais dólares para lá é atraído, o que eleva o câmbio no mundo inteiro. Dias atuais. 27 Fev 2017 Por que a queda da taxa Selic eleva o preço dos títulos públicos? atua a " mágica" dos juros compostos no título IPCA+ (2024, por exemplo),  6 Fev 2020 A taxa básica de juros está em 4,25% ao ano, o menor patamar da história. Mas como, se essa taxa é usada como referência para formar o valor (Acrefi), ainda que a queda da Selic estimule os empréstimos a juros 

Com os preços dos títulos de longo prazo subindo, as taxas caem. Já com os títulos de curto prazo, ocorre o contrário. Há uma queda na demanda por esses títulos, gerando uma redução no preço e um aumento nas taxas. Assim, uma inversão das taxas de juros pode ser um sinal de que o mercado financeiro prevê uma recessão em breve

Assim, quando a taxa de juros dos títulos cai, o Tesouro IPCA+ 2035 terá uma maior valorização do que o título Tesouro IPCA+ 2019, por exemplo. Tesouro Selic Por sua vez, o Tesouro Selic – que é um título pós-fixado atrelado à variação da taxa de juros básica da economia – apresenta um comportamento diferente no seu preço